Deformidade angular adquirida no carpo de muares: diagnóstico, incidência e tratamento

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi diagnosticar, tratar e monitorar a ocorrência de DA adquirida no carpo de muares. O tratamento instituído nos animais portadores de DA foi determinado pelo desvio angular mensurado em imagens radiológicas. Membros com desvio 3° foram submetidos ao casqueamento (...

Full description

Autores:
Zambelli Loiacono, Bruno
Martínez Aranzales, José Ramón
de Resende Faleiros, Rafael
Silveira Alves, Geraldo Eleno
Tipo de recurso:
Article of investigation
Fecha de publicación:
2012
Institución:
Universidad de Antioquia
Repositorio:
Repositorio UdeA
Idioma:
por
OAI Identifier:
oai:bibliotecadigital.udea.edu.co:10495/33766
Acceso en línea:
https://hdl.handle.net/10495/33766
Palabra clave:
Carpo
Carpus
Mula
Mules
http://aims.fao.org/aos/agrovoc/c_9638
http://aims.fao.org/aos/agrovoc/c_4979
Rights
openAccess
License
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Description
Summary:RESUMO: O objetivo deste trabalho foi diagnosticar, tratar e monitorar a ocorrência de DA adquirida no carpo de muares. O tratamento instituído nos animais portadores de DA foi determinado pelo desvio angular mensurado em imagens radiológicas. Membros com desvio 3° foram submetidos ao casqueamento (TC); desvios >3° e 7o foram tratados com transecção e elevação de periósteo e casqueamento (TEP); desvio >7° foram submetidos às mesmas medidas adotadas no grupo TEP, associadas ao uso de grampo trans-fisário (GTF). Os desvios foram monitorados através de radiografias obtidas 45 dias antes (T0), no início do tratamento (T1) e com 30 (T2) e 60 (T3) dias após a sua instituição. A incidência de animais acometidos no plantel estudado foi de 37,1%, sendo a demanda por tratamento cirúrgico maior do que a relatada em equinos. O fator determinante para a incidência de DA neste plantel foi o programa de treinamento instituído. Entre T0 e T1, não houve variação da DA. No grupo TEP, a redução a partir de T2 foi semelhante à relatada nos equinos, porém a melhora ocorreu em menos tempo e em muares com idade de 7,9 meses. Não foi obtida redução satisfatória do desvio no grupo GTF, provavelmente, devido à média de idade elevada desse grupo. Conclui-se que os exercícios acarretaram na incidencia de DA nos muares. O tratamento instituído no grupo TEP foi capaz de reduzir a DA, apesar da idade dos muares.