Biologia de anofelinos amazônicos. XXl. Ocorrrência de espécies de anopheles e outros culicídeos na área de influência da hidrelétrica de balbina - cinco anos após o enchimento do reservatório
Um inquérito entomològico foi realizado na área de influência da Hidrelétrica de Balbina, situada a 146 km de Manaus, Amazonas, para avaliar os possíveis efeitos sobre as populações de Anopheles e de outros culicídeos. Cinco anos após a formação do lago, An. darlingi, An. nuneztovari e An. triannula...
- Autores:
-
Osorio Quintero, Lisardo
Dutary Thatcher, Bedsy
Tadei, Wanderli Pedro
- Tipo de recurso:
- Article of investigation
- Fecha de publicación:
- 1996
- Institución:
- Universidad de Antioquia
- Repositorio:
- Repositorio UdeA
- Idioma:
- por
- OAI Identifier:
- oai:bibliotecadigital.udea.edu.co:10495/47029
- Acceso en línea:
- https://hdl.handle.net/10495/47029
- Palabra clave:
- Malaria
Plasmodium
Centrales Hidroeléctricas
Hydroelectric Power Plants (Environmental Health)
Anopheles
https://id.nlm.nih.gov/mesh/D008288
https://id.nlm.nih.gov/mesh/D010961
https://id.nlm.nih.gov/mesh/D000852
- Rights
- openAccess
- License
- https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
| Summary: | Um inquérito entomològico foi realizado na área de influência da Hidrelétrica de Balbina, situada a 146 km de Manaus, Amazonas, para avaliar os possíveis efeitos sobre as populações de Anopheles e de outros culicídeos. Cinco anos após a formação do lago, An. darlingi, An. nuneztovari e An. triannulatus foram as espécies encontradas com maior freqüência nas coletas realizadas em 1. Rodovia BR-174, 2. Acceso á Usina Hidrelétrica de Balbina e 3. Área UatumãMorena. Para cada espécie os índices mosquito/homem/hora foram respectivamente: Area 1 - 0,57; 12,85; 0,43. Área 2 - 0; 3,75; 0,18 e Área 3 - 0; 26,38; 0,34. Representantes das duas primeiras espécies se mostraram positivas para Plasmodium com testes imunoenzimáticos. A prevalência de mosquitos positivos foi 1:35 para An. darlingi e apenas 1:548 para An. nuneztovari. A densidade dos outros culicídeos foi baixa (Área 1 - 3,23 m/h/h; Área 2 - 4,5 m/h/h; Área 3 - 7,40 m/h/h) embora a diversidade foi comparável ( 32 espécies diferentes) com as encontradas em outras hidrelétricas construídas em rios de águas brancas ou claras da Amazônia. Nas águas pretas da Balbina, uma proliferação inicial de macrófitas foi seguida pela redução destas possivelmente pela falta de nutrientes na água. A diminuição no crescimento de macrófitas deve estar relacionada com a escassez de Mansonia sp. na área. |
|---|
